sábado, 28 de fevereiro de 2015

0 Um câncer na educação

Que o Brasil é um país que ainda tem um grande déficit na educação isso todo mundo sabe e que nas discussões repetidamente a culpa repetidamente é do estado, também é de conhecimento de todos.
A proposição aqui é que uma boa parte da culpa não é do sistema, do estado ou dos alunos e sim dos professores.


O título exagerado serve para mostrar que os problemas são os professores. É claro que eu sei que estou generalizando, que existem muitos mais problemas além, mas os problemas são os métodos que os professores usam.

Dizer que quem faz a escola é o aluno é um pretexto para jogar nos estudantes, mesmo que sem que seja com esta intenção, a culpa pelo ensino. Em geral um aluno não pode fazer muito além de entregar suas lições, estudar para provas e vestibulares e gerar índices apenas pra ele. Se o ensino é de má qualidade, ele vai ter que estudar por fora, e se isso é "fazer a escola", então o ensino no Brasil está fadado ao fracasso.

Professores e corpos docentes bons tem alunos bons que aprendem. É até engraçado definir um aluno ruim, pois é um aluno que tem dificuldade para aprender, algo totalmente inverso a natureza humana. A dificuldade se encontra em professores.

Mas em uma sala de 40 alunos é difícil de se dar atenção a todos.
O problema reside no tempo gasto em sala de aula. Uma ótima maneira de se ver se um professor é bom ou ruim é como ele gasta o seu precioso tempo dentro de uma sala de aula. Aqui fiz uma lista de coisas que professores fazem que gasta precioso tempo de aula.

  • Ditar
  • Passar muitos textos na lousa
  • Ler o livro didático (nos casos em que se apenas o livro didático)
  • Pedir que lições sejam feitas durante a aula (salvo casos específicos)
  • Vistar cadernos todos os dias (em especial em turmas com alunos mais velhos, como no ensino médio)
Os melhores professores que tive passavam longe de tudo isto. O precioso tempo de aula era utilizado em aulas expositivas. O modelo que ainda é muito usado por muitos professores é o dos anos 90, no qual não existia internet ou impressões por centavos. Na era da internet onde a informação está a um clique, não preciso do texto do professor que copiei com a minha letra feia no meu caderno (salvo casos, é claro). O que eu preciso é do professor dando aulas expositivas, corrigindo lições e nos guiando em direção ao saber. Uma aula que poderia ter sido dada em apenas uma hora/aula é gasto duas horas/aula simplesmente porque a primeira foi gasta para copiar o texto. Isso representa 50% de perda de conhecimento para o aluno!!

Para que a educação progrida precisa começar entre os professores, que devem conhecer seus alunos (não podemos falar do mesmo modo em regiões pobres, lá temos que arranjar outras soluções), porém o modelo engessado, o CÂNCER, tem que mudar, e para isso, professores terão que mudar suas formas de dar aula.

P.S: Sou um entusiasta da educação, o texto não reflete estudos algum, apenas reflexões próprias. 

Sobre o autor:

Matheus, 16 anos. Estudo o ensino médio em Sorocaba.
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