Você tem que estudar se quer ser alguém na vida. você tem um futuro brilhante pela frente; você tem que fazer que as pessoas trabalhem para você; quem trabalha não tem tempo de ganhar dinheiro. Essas e outras frases tanto ouvimos em casa ou na escola ensinam que somos diferentes e que somos os donos do mundo, mas não é bem assim.
A verdade é que somos todos ordinários, e ouso dizer que sem exceções. Todos nascem, estudam, trabalham, se apaixonam, trabalham, vão para casa, trabalham, assistem TV, trabalha e então morrem. A verdade é que serão poucos, muito poucos, que não terão que fazer o trabalho pesado e que não terão que ser peões. Seja atrás de uma mesa, seja digitando centenas de textos repetitivos por mês, seja numa fábrica operando a mesma máquina todo dia ou em qualquer que seja o lugar é provável que nos tornemos peões. É claro que se nos esforçamos, poderemos ascender, mas aqui vai uma informação importante: não existe lugar para todo mundo ascender. Se na tua turma da faculdade existir 100 pessoas e todas acham que estão se formando para ganharem prêmios e reconhecimento, então logo verá que não existe prêmio e reconhecimento para todos e então, você verá que se alguém ali for ganhar prêmios e ter reconhecimento é pouca a chance que seja você. Esse ponto sobre reconhecimento foi a motivação do texto a partir do programa do
Braicast 134- Existe job ruim?.
A intenção aqui não é dizer para as pessoas que não sigam seus sonhos, com certeza alguém será o melhor naquilo, mas mesmo que seja mínima a chance de que seja você, talvez possa ser você. A intenção aqui é mostrar que essa nova geração, que cresceu ouvindo que dominá o mundo, que cada um da geração irá e dominará o mundo terá que ser ordinário. Se você quiser dominar o mundo terá que começar servindo café na reunião ou nos mais ordinários postos, até galgar um lugar no futuro.
Enfim, entenda que você não é extraordinário, que você é um ser humano normal mesmo tendo ensinado que não é. Isso é ruim? Nem ruim nem bom, mas achar que é algo que não é, quando precisar fazer aquilo que acha baixo, o serviço do peão, você perceberá que mesmo para ser quem você almeja ser, você terá que ser antes, alguém que você descarta ser: o ordinário.